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O surfe é um dos esportes mais praticados no Brasil. Provavelmente depois do Futebol, Futsal, Vôlei e Basquetebol. Está ali, entre os cinco mais concorridos. E neste site vamos cobrir o surfe na Paraíba e no Nordeste, principalmente dando atenção aos jovens praticantes de 9 a 18 anos.
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Hoje falaremos do surfe mundial e como está a discussão sobre a desonestidade nas notas dadas aos brasileiros no Circuito Internacional da WSL. O assunto é de gente grande, mas pais e filhos surfistas que talvez venham um dia a disputar competições precisam saber disso.
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Bem, os brasileiros estão sempre na frente nos diversos circuitos mundiais – surfe profissional, amador, longboard, feminino e até em surfe em ondas gigantes. Muito bem.
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O problema é que numa competição, o surfe é julgado subjetivamente, isto é, não existe um placar ou contagem fixa como, por exemplo, no futebol, bola dentro da rede é um gol e ponto final. E aí é que mora o problema.
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O surfe da Austrália, EUA e Havaí ( no mundo do surfe o Havaí é um “país” à parte) mandam literalmente no esporte e não gostam dos brasileiros. Os principais patrocinadores do esporte precisam vender seus produtos em mercados consumidores fortes como dos países citados acima. No Brasil as vendas são pequenas, pois a maioria compra produto pirata.
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E agora que o bicho pega, porque os surfistas brasileiros nos últimos 10 anos estão dominando os campeonatos. A liga de surfe profissional mundial e os patrocinadores precisam mudar esse cenário de qualquer maneira para gerar lucro.
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Os garotos precisam aprender que o surfe é um esporte gostoso de praticar, que a vida na praia é boa, mas a competição é tão problemática quanto em qualquer outro esporte.
